segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Nacional: 1 - FC Porto: 2

Vitória importantíssima do Porto na noite da Choupana. Mais ainda depois de um roubo que já não via há muito tempo. É o chamado roubo de igreja. Dois penaltis, dois lances duvidosos que também poderiam dar origem a grandes penalidades e uma expulsão por assinalar. É de facto muita coisa apenas para um jogo. Por isso, esta vitória transformou-se num acto heróico de toda a equipa. É igualmente nestes jogos que os jogadores se unem ainda mais, tornando as coisas cada vez mais difíceis para os seus adversários.

Duas partes totalmente distintas. Na primeira, o Porto fez um jogo muito passivo, lento e pachorrento, permitindo desta forma que o Nacional tomasse conta do jogo. Esta atitude permitiu ao Nacional explanar o seu jogo e permitiu também que o Nacional começasse a gostar do jogo. Com a confiança a aumentar, a equipa da casa conseguiu chegar ao golo, sem grande surpresa. E mesmo a perder, o Porto nunca conseguiu reagir na verdadeira acepção da palavra.

A segunda parte foi totalmente diferente. A equipa entrou com atitude, com velocidade, a trocar bem a bola e fundamentalmente com vontade de ganhar. Depois de breves minutos onde a turma Portista se habituou à nova atitude, o massacre foi claro. O Nacional só conseguia mandar a bola para a horta e de vez em quando lá conseguia fazer um contra ataque. Neste contexto, o golo portista acabou por acontecer de forma natural por Bruno Moraes, depois de mais uma assistência de Quaresma.

Feito o empate e mesmo sabendo que não ia ser fácil ganhar, fiquei com um feeling que o segundo golo seria possível. Pensava comigo mesmo: É impossível o Porto não ganhar, depois de tudo o que aconteceu hoje e depois desta segunda parte magnífica. Meu dito, meu feito. Quaresma passa a Lucho e este marca mais um golo de bandeira! Que golo! É daqueles golos que o podia estar a ver dezenas de vezes, que não me cansava. Nota curiosa para o facto deste monumental golo ter sido marcado, talvez, pelo pior jogador do FCP desta noite. Foi com toda a certeza uns dos piores jogos que o Lucho fez desde que veste de azul e branco.

Como disse no início, vitória muito, mas mesmo muito importante do Porto. Daí os festejos dos jogadores e da equipa técnica no final do jogo.

1 comentário:

  1. efeito carolina...

    sempre ouvi dizer que a fruta da Madeira é boa...

    se calhar melhor que a do norte do pais

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