terça-feira, 3 de janeiro de 2006

Intervalo na Liga Betandwin


Chegou ao final a primeira metade da liga Betandwin. Com ela veio o sossego dos jogos, o descanso dos árbitros, a quietude dos comentários barrocos, a tranquilidade dos treinadores, a calma dos jogadores (excluindo obviamente os transferíveis) e a paz entre as claques.

Poderíamos mesmo associar este filme ao cenário deslumbrante da imagem da cidade do Porto que inicia este post. Mas como em quase tudo na vida, existe sempre um lado obscuro. Por exemplo, atrás da sumptuosa foto, existe certamente a criminalidade típica de uma grande cidade, existem ruas que não são limpas, existe lixo que não é recolhido, existe prostituição, e um sem número de factores que a olho nú passam despercebidos.

Pois bem, no descanso da liga passa-se precisamente a mesma coisa. A obscuridade também existe nesta suposta calmaria que um defeso provoca. E um dos principais vectores de destabilização são precisamente os jornais que diariamente nos bombardeiam com notícias que não são mais do que contos do vigário. A crer em todas elas, os clubes começariam a 2ª metade da Betandwin com 50 jogadores. O Benfica com uns 60. Sim, porque um jornal desportivo não é feito de factos mas sim de boatos. Será essa a principal missão de um jornal? Será que um jornal ou os jornalistas que o escrevem não têm obrigações deontológicas? Acho que têm e repugno a filosofia que quase todos os jornais implementaram para poder vender, vender e vender!

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